UM
SACO DE FEIJÃO Pv 6:6-11.
Era
uma vez um sujeito tão preguiçoso, tão preguiçoso, mas tão preguiçoso, que
pediu que os moradores do vilarejo o enterrasse vivo, pois ninguém mais queria
lhe dar comida e ele não ia mesmo trabalhar, nem por força de lei.
Enquanto seguia o
"funeral", passou um homem em sua montaria e, ao dar uma espiada no
"morto", quase caiu do cavalo, ao vê-lo se mexer.
- Parem o enterro, este homem ainda
está vivo, gritou ele.
Pararam
o cortejo e contaram ao cavaleiro o motivo daquela esquisitice toda. Comovido
com a situação do preguiçoso, propôs a lhe ajudar:
- Saia deste caixão, homem de Deus,
eu lhe dou um saco de feijão.
- Feijão crú ou cozido? Perguntou o
"defunto".
- Claro que é crú, homem, é pra você
plantar e recomeçar a vida.
O
preguiçoso pensou, pensou, pensou e ordenou:
-
Toca o funeral!